Stephen Hague produziu o primeiro álbum do duo, Please (1986) que além de West End girls e Opportunities, há vários sucessos como Love comes quickly e Suburbia. Lançam Actually (1987) disco com as clássicas It´s a sin, Rent, What have I done to deserve this? e Heart. Esta última escrita originalmente para a cantora Madonna. Introspective (1988) trouxe mais sucessos inesquecíveis Always on my mind  cover de Elvis Presley, Domino Dancing, It´s alright e Left to my own devices ambas produzidas pelo respeitado produtor Trevor Horn. O Pet Shop Boys viajaram por toda Europa e Japão com a sua primeira e muito elogiada turnê em 1989, idealizada e dirigida por Derek Jarman. Ainda nos anos 80, eles trabalharam com intérpretes de renome como Dusty Springfield e Liza Minelli. Os anos 90 foi o ápice criativo e artístico do Pet Shop Boys. Do abuso de cores e do experimentalismo, criaram álbuns únicos, destacando por melodias inconfundíveis de Chris Lowe e letras críticas, provocativas e sugestivas de Neil Tennant. O melódico álbum Behaviour de Jealousy, So hard e Being Boring foi lançado em 1990. No ano seguinte, realizaram a turnê Performance, um show visualmente revolucionário o qual não vemos os instrumentistas no palco, trocando-os por doze bailarinos clássicos que ilustravam os maiores sucessos do Pet Shop Boys. Em 1993, o Pet Shop Boys lançam o álbum Very que contém um dos maiores símbolos da dupla: Go West (cover do Village People). Para o lançamento desse disco, adotaram um visual bizarro, optaram por roupas e chapéus um tanto exuberantes e os videoclipes carregados de artificialidade e computação gráfica. Bilingual de 1996, foi inspirado nas visitas aos países latinos em que Neil e Chris haviam feito em 1996 (incluindo o Brasil). Tem uma sonoridade bastante diferente dos álbuns anteriores com influências ciganas na faixa To step aside, além da música brasileira presente com a Bossa Nova e os tambores do Olodum.  Novamente em 1999 com o álbum Nightlife,o duo se vestem de maneira diferente. Nesse álbum, eles viram cronistas da noite, criam seus personagens e uma homenagem à Disco dos anos 70. Conta com a participação da cantora Kylie Minogue na música In Denial. Neil e Chris voltam às suas raízes com o disco Release (2002). Fundamentado nas cordas, eles trocam os teclados e os sintetizadores pelos violões e guitarras em canções mais simples e honestas como Home and Dry e I get along. Um trabalho totalmente diferente de tudo que o Pet Shop Boys já tinham feito. 2006 é o ano do álbum Fundamental, que traz grandes surpresas ao público. Disco irônico às questões políticas, que confirma a posição de destaque no cenário musical e comprovam que é possível aliar muita inteligência, ironia, melancolia e o tédio às batidas e ao ritmo frenético da música eletrônica. O próximo álbum vem a ser lançado em  2009 com o título "YES" produzido pelo Xenomania. Destaque para estrofes repetitivas e para a faixa King of Rome que marca o retorno do Pet Shop Boys nas trilhas de novelas globais e na mídia nacional. “Elysium”, o 11º álbum de canções inéditas da dupla foi gravado em Los Angeles, com produção de Andrew Dawson, o disco faz lembrar o álbum Behaviour pelas melodias e imagens num todo muito sedutor, como “Invisible” ,“Leaving”, “Give it a go” e “Requiem in denim and leopardskin” (que parece ter saído da mesma fôrma de “Being boring”). “Winner”, feita para as Olimpíadas de Londres, no qual fizeram apresentações e participações, e “A face like that”, que recupera o som dos sintetizadores dos anos 1980. O próximo álbum,12º da carreira titulado “Electric”, vem para agitar o esqueleto. O disco parece mostra uma sonoridade dançante por excelência que só o Pet Shop Boys poderia fazer com inteligência, ousadia, senso de humor britânico. Temos então canções como “Axis”, totalmente instrumental. “Bolshy” que parece algo retrô e com frases em russo. O humor implacável vem em “Love Is A Bourgeois Construct”, na qual, em meio a teclados que arranham timbres pop, falam sobre o real valor dessa coisa chamada amor. O grande movimento genial de Electric está na ousadia da dupla em se apoderar de um rock de ninguém menos que Bruce Springsteen e torná-lo algo a meio caminho entre dança e contemplação. O resultado com a versão de “The Last To Die”. Além dela, “Shout In The Evening”, “Thursday” e “Vocal”, vêm em seguida, mantendo o excelente nível de Electric. O 13º álbum veio no ano 2016, em que o duo lança o álbum “Super” com produção de Stuart Price. É nesse disco que notamos a latinidade em “Twenty-Something” é totalmente sintonizada com essas misturebas da música Pop atual, com sua visão crítica e galhofeira de humor britânico. O single “The Pop Kids” é outro exemplo de faixa cheia de teclados dando o clima e aquela coisa dançante, exigindo alguma atenção às letras e aos detalhes dos instrumentos. Como disse o redator Carlos Eduardo de Lima – MonkeyBuzz; “Super” é altamente indicado para quem entende a música eletrônica como veículo capaz de comportar extravagâncias e genialidade”.